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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Noca do Acordeon - Baião da Saudade


Baião da Saudade
 

Noca do Acordeom nasceu em 18/11/1940 em Jequié/BA e faleceu em 18/07/1985 no Rio de Janeiro. Viveu apenas 44 anos. Era um acordeonista diferente. O seu fraseado ou floreado na sanfona era inimitável. Teve varias músicas de sucesso, mas eu, particularmente, gosto de "Baião da Saudade" e "Silêncio Profundo". Compôs uma valsa para sua mãe chamada "Rita". O nome de batismo dele era Adauto Pereira Mattos. Foi casado e deixou três filhos: Adauto Pereira Mattos Júnior, Patrício Lopez Mattos e Adautrício Lopez Mattos. Nenhum deles seguiu a carreira de músico.

Eu o considero um grande músico de acordeom, digno de figurar ao lado de Sivuca, Oswaldinho, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Zé Gonzaga etc. Compôs dois dos maiores baiões instrumentais da história do ritmo: o "Baião da Saudade" e "Evolução". Também sou fã dos seus grandes choros: "Coração de Artista", "Pertinho do Céu", "Dançando com Você", "Futurista", "Cidade Baixa" e "Sentimental". E o samba "Naquela Mesa" interpretado por ele? Nunca ouvi coisa mais linda! E o bolero Zíngara? Ele era demais. Pobre memória musical brasileira esquecer um talento como Noca que hoje nem toca mais nas rádios! Há uns oito anos, um grande músico de Pernambuco lhe prestou uma grande homenagem. Trata-se de Duda da Passira, que reuniu num CD os maiores sucessos de Noca interpretados de maneira tão sublime que o mestre o aplaudiria. Mas em se tratando de Brasil, o disco teve apenas 1.000 cópias e faz muito tempo que está esgotado. Noca é ímpar, inigualável, um talento incrível na sanfona. Ouçam-no em "O Baião da Saudade", belíssima peça instrumental.

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