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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Ginecomastia

A ginecomastia pode causar constrangimento e isolamento social
Desenvolvimento da mama prejudica a autoestima dos homens. Saiba mais!
Problemas emocionais, baixa autoestima e o isolamento social são algumas situações vividas por homens que têm ginecomastia, ou seja, um aumento excessivo das glândulas mamárias. Ocasionada por alterações hormonais ou genéticas, se desenvolve comumente na puberdade, em adolescentes de 13 a 14 anos.
“Em alguns casos, as mamas crescem por períodos de seis meses a um ano e depois retornam ao tamanho normal”, observa Tiago André Ribeiro, cirurgião plástico especialista pelo Hospital Santa Marcelina, de São Paulo. No entanto, o cirurgião destaca que pode ocorrer a hipertrofia e o aumento das glândulas persiste até à vida adulta. “Esta alteração é o que faz com que adolescentes e homens procurem uma alternativa para correção do problema, por meio da cirurgia plástica.”
Apesar de ser uma alteração no sistema, a ginecomastia é benigna e tratável, com indicação de cirurgia para qualquer idade, após avaliações das causas. “Quem decide se há ou não a necessidade de cirurgia é o paciente”, destaca Ribeiro. “Quando o desenvolvimento das mamas se tornar um incômodo ou prejudica o convívio social, a realização da cirurgia pode ser necessária.”
Outros fatores de risco
Segundo o cirurgião, situações como obesidade, doenças relacionadas à tireoide, ao fígado e nos testículos também podem ser causas da ginecomastia. “Diuréticos, medicações para o estômago, hipertensão, anabolizantes, hormônios e outros medicamentos usados no tratamento do Câncer de próstata também podem hipertrofiar as mamas”, observa.
Existem três tipos de procedimentos cirúrgicos: lipoaspiração local, para retirada de excesso de gordura; a remoção cirúrgica da glândula, nos casos de aumento anormal do tecido; e a mamoplastia redutora para excesso de pele e gordura, além do aumento do tecido mamário. “O ideal é que a escolha da técnica seja feita em conjunto com o médico cirurgião plástico, que pode avaliar desde o procedimento até o processo de recuperação pós-operatório em cada situação”, finaliza Ribeiro.

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