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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Doenças Modernas

Conflitos existências. Vamos falar sobre as doenças pós modernas, como síndrome do pânico, anorexia, hipocondria, vigorexia, stress.
  
O cansaço, sensação de derrota, tristeza e o afastamento são alguns dos sintomas de pacientes que sofrem com as doenças modernas.
A vida corrida, violenta e estressante faz com que a população que vive nas grandes metrópoles seja a principal vitima das chamadas “doenças modernas”. Síndrome do pânico, depressão, ansiedade, estresse e distúrbios alimentares são os principais distúrbios modernos. As doenças podem atingir qualquer faixa etária, raça ou classe social.
De acordo com uma pesquisa realizada pela USP (Universidade de São Paulo) em 2009, na cidade de São Paulo, 11,9%  da população afirmou sofrer com alguma “doença moderna”, sendo as mulheres as mais atingidas pela depressão e síndrome do pânico. Ainda segundo o estudo, é entre os 35 e 49 anos que ocorrem mais doenças.


Essa pesquisa da USP representou o país em um levantamento maior, feito em 24 países, por outras entidades. No ranking, o Brasil acabou ficando em primeiro lugar no número de pessoas com as chamadas “doenças modernas, na frente de Japão e Estados Unidos.


Segundo especialistas, o melhor modo de se prevenir dos males da vida nas grandes cidades é realizar exercícios físicos, ter um alimentação saudável e praticar técnicas de relaxamento, como aulas de ioga.
“A pessoa trabalha excessivamente, enfrenta o trânsito e o medo da violência. Tudo isso deixa as pessoas mais estressadas e doentes. Tirar férias, relaxar, alterar a rotina são algumas das atitudes que aliviam os sintomas da doença” afirma a psicóloga Carla Pereira, 43.


A desigualdade de renda nas cidades também aumenta a chance dos moradores sofrerem de depressão. Segundo estudo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), realizado em 93 países, os moradores das cidades com alto índice de desigualdade têm mais risco de sofrer sintomas da depressão. Ainda de acordo com o estudo, o nível de renda, medido pelo PIB (que é a soma das riquezas produzidas por um pais) per capita do país, não afeta a probabilidade de desenvolver o distúrbio depressivo.


A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que, em pouco mais de 10 anos, a depressão será a segunda doença mais comum no mundo, podendo atingir o primeiro lugar no ranking em 2030.

Doenças Modernas matam mais
Os números impressionam: 283.927 brasileiros morreram, em 2005, vítimas de doenças do aparelho circulatório. As neoplasias malignas, conhecidas popularmente como cânceres, mataram 147.418 pessoas no mesmo período. As doenças da modernidade são as que mais matam atualmente no Brasil. Os avanços econômicos conquistados pelo país ocasionaram a rápida urbanização e mudaram o perfil epidemiológico brasileiro. As doenças cardiovasculares que eram responsáveis por 12% dos óbitos em 1930, quando quase metade da população morria de doenças infecciosas e parasitárias, são hoje as principais causas de óbito. É o que mostra o estudo Saúde Brasil 2007, divulgado, ontem, em Brasília, pelo Ministério da Saúde.
A expectativa de vida do brasileiro subiu de 69,3 para 72,7 anos nos últimos dez anos. Mas, como revela o estudo, o brasileiro precisa agora investir na mudança de hábitos para viver melhor, uma vez que as doenças crônicas estão ligadas ao sedentarismo, ao consumo de álcool, tabaco e à alimentação inadequada. Essa mudança pode evitar muitas mortes prematuras. De acordo com o levantamento, 413.345 pessoas morreram antes de completar 60 anos. O número corresponde a 41,2% do total de óbitos de 2005.
- É preciso investir em prevenção - defende Alexandre Brick, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. - No Brasil, investe-se em tratamento de doenças, enquanto deveria investir em prevenção. Isso sim é direito à saúde. 
Os números variam por regiões. Os cânceres são a segunda causa de morte no Sul e Sudeste e a terceira para as demais regiões. Segundo o levantamento, apenas 10% das neoplasias têm origem genética. O estilo desregrado de vida é responsável pelos outros 90%.
A violência é a terceira causa de óbito no Brasil. Os homicídios ocupam o primeiro lugar, seguidos dos acidentes de trânsito. Mas a taxa de homicídio caiu entre 2003 e 2006 de 28,6 por 100 mil habitantes para 25,4. A diminuição do risco de morte por homicídio no Brasil caracteriza-se pela redução dos casos na região Sudeste, principalmente nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Os acidentes de trânsito ocupam a segunda posição entre as mortes por causas externas. Foram 35.155 óbitos só em 2005. A maioria das vítimas eram homens (82%), com idade entre 20 e 59 anos e moradores de cidades pequenas e médias. Os idosos são os que mais correm risco de morte por atropelamento, enquanto os óbitos de motociclistas concentram vítimas na faixa de 20 a 29 anos.
- Existe uma epidemia de mortes de motociclistas - afirmou Otaliba Libânio, diretor do Departamento de Análises de Situação de Saúde do Ministério da Saúde. - Acidentes de motociclistas são a principal causa de atendimento das emergências no país. Em 1990, 300 deles morreram no Brasil. Em 2006, foram sete mil.
Apesar de as mulheres serem a maioria da população, os homens morrem mais. Eles correspondem a 57,8% do total de óbitos registrados em 2005. As doenças isquêmicas do coração, principalmente o enfarte, foram a principal causa da morte, vitimando 49.128 indivíduos. Em seguida vêm as doenças cerebrovasculares, responsáveis por 45.180 óbitos, e os homicídios, com 43.665.
A mortalidade masculina também varia por regiões. Na região Norte, 10,4% dos homens morrem antes de completar um ano. Já na região Sul, esse percentual é de 3,3%. A proporção por mortes por câncer nos homens aumentou 76%, entre 1980 e 2005.
Fonte: Jornal do Brasil

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