Regina Duarte, de 'Sete Vidas', e mais famosos aderem a ato anti-Dilma Rousseff

Na  manhã deste domingo (15) está sendo de movimentos sociais contra a gestão da presidenta Dilma Rousseff. E algumas celebridades resolveram participar dos atos, indo para as ruas, pintando os rostos e usando camisas nas cores da bandeira brasileira, ou se manifestando nas redes sociais. Esse foi o caso de Romário, eleito Senador, com votação recorde pelo Rio de Janeiro, nas últimas eleições.

 

"Bom dia, Brasil. Que os sentimentos de patriotismo, cidadania e democria marcham nas ruas junto com vocês. Me uno aos brasileiros que clamal pelo fim da corrupção praticada por aqueles que detêm o poder político e econômico", escreveu o ex-jogador em sua conta de Instagram. "Não importa como este movimento começou, ele vai ser o que as pessoas fizerem dele e eu desejo que toda coletividade de brasileiros que anseiam por um país melhor, independente de partidos, cargos ou posição social se unam nas ruas ou em casa em uma só vibração de paz e mudança social", acrescentou o ex-atacante.

Regina Duarte também aderiu a causa e compartilhou uma foto com a hastag "Vem pra rua". Na imagem, a intérprete da lésbica Esther da novela "Sete Vidas", aparece gesticulando os braços na orla de Copacabana, Zona Sul do Rio. No mesmo local está a atriz Solange Couto. A eterna dona Jura de "O Clone" publicou uma imagem na qual aparece segurando um cartaz com a bandeira nacional e a frase "Não é por um partido, é por um país".

 

Sophie Charlotte, Ellen Jabour e Márcio Garcia também aderiram

Quem também esteve no ato realizado na orla da Cidade Maravilhosa foi a modelo Ellen Jabour. "Amo tanto nosso país, é tão especial ser brasileiro! Uma hora isso tem que mudar!!", escreveu a ex-namorada de Rodrigo Santoro ao segurar a bandeira do Brasil. Ao lado dela, a atriz Jessika Alves. A artista também pintou o rosto e usou hastags como "por um Brasil melhor" para expor sua posição política.

Sophie Charlotte compartilhou uma imagem em sua conta de Instagram. Na imagem, um boneco desenhado em muro aparece quase descolorido . "Chega de corrupção", pediu a noiva de Daniel de Oliveira. A imagem também foi publicada por Marcus Buaiz, marido de Wanessa. Outro que aderiu ao movimento foi Márcio Garcia, que teve a companhia da mulher, Andrea Santa Rosa.

Grávida de seu primeiro filho, Flávia Monteiro se manifestou em rede social. A atriz compartilhou uma imagem com a frase "Um país mudo não muda". A artista legendou: "Por amor ao meu país".

 

Cerca de 200 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), ocupam os dois sentidos da Avenida Paulista, na região central de São Paulo. A maior concentração ocorre em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em todo o entorno é grande a movimentação de pessoas que chegam vestidas, em sua maioria, com as cores da bandeira do Brasil, e segurando cartazes. Até o momento, não foi registrado nenhum incidente, de acordo com a PM.

 

Participam do ato pessoas de todas as idades. Um dos manifestantes, o médico Walter Amorim, de 65 anos, disse que protesta em favor da democracia e da liberdade. Já o jovem administrador de empresas Diego Vagner, de 25 anos, fez questão de dizer que é apartidário e que veio ao ato porque está insatisfeito com a atual situação política e econômica do país. “Acho que o Brasil está acordando para a reforma política necessária”, declarou.

A designer Lia Marques, de 52 anos, que é paulista, mas atualmente mora em Maceió, disse que veio para o casamento de um parente e aproveitou a viagem para participar do protesto na Avenida Paulista. “É justo o Brasil se indignar”, destacou. A manifestante lamentou que, depois de ter conquistado credibilidade no exterior, o país comece a perdê-la após as denúncias de corrupção na Petrobras.

Um milhão de manifestantes contra a presidente Dilma apenas em São Paulo (a maior cidade do país)

Um milhão de pessoas se manifestaram neste domingo contra a presidente Dilma Rousseff nas ruas de São Paulo, em um momento convocado pelas redes sociais que reuniu 1,5 milhão de manifestantes em todo o Brasil, informou a polícia.

Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes protestaram pelo megaescândalo de corrupção na Petrobras e a complexa situação.

As manifestações alcançam o mesmo tamanho que os protestos de rua espontâneos de junho de 2013 para pedir o fim da corrupção da classe política e mais gastos na educação e saúde, invés da Copa do Mundo.

"Hoje somos milhares de pessoas que pedem o 'impeachment' de Dilma Rousseff. O governo está numa situação lamentável", declarou à AFP Rubens Nunes, assessor jurídico do Movimento Brasil Livre, um dos grupos que organizou o protesto via redes sociais.